Apresentação Agradecemos à presença dos professores do mestrado em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, aos alunos da graduação e da pós e aos quatro convidados pela gentileza de estarem no campus da Universidade para tratar de um assunto pouco estudado na área de comunicação. Nos currículos antigos, em especial aqueles na década de 1980, havia uma disciplina intitulada Sistemas Internacionais de Comunicação. Hoje esse é um tema ausente (...) da grade de muitos cursos, daí a importância desta palestra organizada pelos alunos, em 2006, da disciplina de Comunicação Internacional do Programa de Pós-graduação em Comunicação – mestrado – da Uerj, que também encerra as atividades da disciplina no semestre. Este encontro faz parte do Seminário de Produção Acadêmica (SPA), no qual os alunos da graduação e da pós-graduação se encontram em algumas ocasiões para debater assuntos pré-agendados. Participam desta mesa os seguintes correspondentes internacionais: Paula Gobbi, presidente da Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Rio de Janeiro (ACIE), que reúne praticamente todos os correspondentes estrangeiros sediados na cidade; a brasileira Ivani Flora, que trabalha para a rede de televisão SIC, de Portugal; Ana Maria Geres, diretora no Brasil da agência de notícias espanhola EFE, e Krzysztof Gluchowski, correspondente do jornal The Polish Daily, que circula na Grã-Bretanha. (shrink)

Revendo recentemente o ótimo filme “A Vila”, do diretor indiano M. Night Shyamalan (o mesmo diretor de “O Sexto Sentido”, “Corpo Fechado” e “Sinais”), é possível entender os motivos que levaram os fundadores do vilarejo fictício a criar um mundo à parte para as futuras gerações. O filme, de 2004, é inserido no gênero “suspense” por conta de sua história central em torno de uma lenda sobre criaturas aterradoras que vivem na floresta. Estas são o empecilho para que os moradores (...) cultivem o desejo de deixar o único lugar que conhecem. (shrink)

O presente artigo trata de um objeto da História da Filosofia. Sendo assim, objetiva analisar as correlações literárias dos textos de Timaeus 71E - 72B, Symposium 202E – 203A e Phaedrus 244B-244E em relação ao Corpus Hermeticum 12.19, com a finalidade de encontrar supostas fontes enquadradas no texto hermético, e saber como elas foram retrabalhadas nele. Assim, busca perguntar pela origem, história, significado e aplicação de motivos que incidem nos textos cotejados, incluindo o Corpus Hermeticum 12.19, perscrutando as correlações histórico-religiosas (...) a fim de encontrar nexos traditivos comparáveis do mundo filosófico-religioso contemporâneo do Corpus Hermeticum 12.19. Em particular, este artigo demonstra que o Corpus Hermeticum 12.19 descreve a arte divinatória ou das artes mânticas através da inspiração, aruspício e augúrio. Pode-se vislumbrar o tema da comunicação entre Deus e o homem através das artes mânticas. Por último, o presente artigo, tomando como base o enfoque helenista, aventa que o Corpus Hermeticum XII.19 tem influência médio-platonista. (shrink)

La microfísica del poder –de la qual Michel Foucault esdevé el principal exponent– emergeix com un efecte del panorama que segueix el Maig del 68, en el qual sorgeix un cicle de noves lluites centrades en el reconeixement i el desenvolupament de nous tipus de subjectivitat. Ara que han passat trenta anys des de la mort de l’autor, defensaré la necessitat d’aplicar la microfísica del poder a una realitat que ja no pot respondre a unes anàlisis fonamentades en paràmetres estrictament (...) econòmics i que demanda, en canvi, eixamplar el camp de visió per incloure-hi el paper que juga el poder en la producció de les subjectivitats. (shrink)

Este artigo objetiva apresentar as interpretações de Arthur Danto e Gianni Vattimo sobre a questão “fim da arte”, introduzida por Hegel em seus Cursos de Estética. Segundo Danto há, no presente, uma transformação radical nas condições de produção das artes. As definições da arte não podem mais se fundamentar na inspeção direta das obras, exigindo uma mudança na forma de se refletir sobre a arte. O “vazio” das definições de arte no momento em que “tudo é (...) permitido” traz a questão do “fim da arte”. Ora, para Danto, o “fim da arte” não significa o fim das produções artísticas na contemporaneidade, mas o fim das narrativas mestras. É um meio de se mostrar que as narrativas que definiram a arte tradicional chegaram a um fim e que a arte contemporânea não mais permite uma representação por narrativas. Vattimo, discorre, em consonância com Danto, acerca das transformações da arte e das insuficiências da Estética tradicional na contemporaneidade. Contudo, Vattimo destaca a incapacidade da Estética em compreender os mass media e suas possibilidades positivas. Para Vattimo, a reprodutibilidade técnica e a massificação são inconciliáveis com as definições tradicionais da Estética. Assim, a reflexão vattimiana busca apreender o sentido do estético na sociedade dos mass media, remetendo-se à questão do “fim da arte” em um sentido “pervertido” como generalização da esfera dos meios de comunicação. (shrink)

Quando assisti pela primeira vez a “Sociedade dos Poetas Mortos”, em 1989 (ano de lançamento no cinema), a história protagonizada pelo saudoso Robin Williams me comoveu profundamente. Naquela época eu caminhava rumo aos meus 20 anos, quando a vida ainda parece uma areia movediça e o futuro, uma eternidade. Eu ainda estava na Faculdade de Filosofia da UFBA, em Salvador, preparando-me para ser professor.

“Não existe ninguém que não esteja mais próximo da morte depois de um ano que antes dele, amanhã mais do que hoje, hoje mais do que ontem, pouco depois mais do que agora e agora pouco mais do que antes”. Neste trecho do livro “Cidade de Deus”, um dos mais importantes filósofos da Idade Média – Santo Agostinho (354-430) – enfatiza uma velha constatação da humanidade, mas que a angustia em qualquer época.

Em 2022 teremos uma celebração muito especial para a Música Popular Brasileira. O icônico disco “Clube da Esquina”, de Milton Nascimento e Lô Borges, completará 50 anos de lançado. O álbum apresentou ao mundo mais do que o resultado de uma parceria musical de rara beleza; ele foi uma espécie de marco zero de um movimento artístico e existencial nascido na bucólica Belo Horizonte da segunda metade da década de 1960, envolvendo amigos, música, cinema e literatura.

O início da terceira década do século 21, tão marcado pela globalização tecnológica e virtualização das relações humanas, ainda mantém fortes laços com o obscurantismo religioso da Idade Média. Com outra roupagem, o fanatismo de muitos cristãos das mais variadas igrejas eterniza sentimentos e ações que acreditávamos superados há séculos. A intolerância religiosa, normalmente carregada de outras tantas intolerâncias na pauta moral, revela com clareza que a caça às bruxas nos tempos da chamada Santa Inquisição foi atualizada com sucesso. O (...) Brasil, por exemplo, vive um de seus piores momentos históricos neste sentido, principalmente pelos recorrentes ataques furiosos às religiões de matriz africana e crimes de agressão e morte contra as chamadas minorias sociais. (shrink)

A humanidade tem sido tomada por angústias tão sutis que, aos poucos, vai se dissolvendo – física e psicologicamente – como se estivesse sendo consumida de dentro para fora. Neste sentido a saída – ainda que imediata e provisória – é propor um jogo de Xadrez com a morte. Não à toa Ingmar Bergman escolhe o Xadrez como a forma da sua personagem desafiar “alguém” tão poderoso. O jogo é um chamamento à razão, à luz capaz de organizar as ideias (...) e dar um rumo à vida. (shrink)

Mais de duas décadas após o seu lançamento, em 1999, o primeiro filme da trilogia Matrix tem neste segundo ano da pandemia do coronavírus uma atualidade atordoante. Em muitos aspectos, a humanidade vive dias muito próximos do enredo surreal descrito nos três filmes, que revi recentemente provavelmente pela décima vez. A diferença é que a realidade sombria vivida por bilhões de pessoas nos quatro cantos da Terra desde março de 2020 não tem uma versão amena como a existente dentro da (...) Matrix. (shrink)

PurposeTo explore the mindfulness practice, its long-term effects, facilitators and barriers, in clinical clerkship students 2 years after participation in an 8-week mindfulness-based stress reduction training.MethodA qualitative study was performed by semi-structured in-depth interviews with 16 clinical clerkship students selected by purposive sampling. Students had participated in a MBSR training 2 years before and were asked about their current mindfulness practice, and the long-term effects of the MBSR training. Thematic analysis was conducted using the constant comparison method. Data saturation was (...) reached after 16 interviews.ResultsMost interviewees were still engaged in regular, predominantly informal, mindfulness practice, although some discontinued mindfulness practice and reported an “unchanged lifestyle.” Three main themes came forward; “focused attention and open awareness” during daily activities as core elements of long-term mindfulness practice; “changes in behavior and coping” that resulted from taking a pause, reflecting, recognizing automatic behavioral patterns and making space for a conscious response; “integration in personal and professional life” by enhanced enjoyment of daily activities, improved work-life-balance and making different career choices. Barriers and facilitators in starting and maintaining mindfulness practice were understanding and intention as “pre-conditions”; practical, personal, and professional factors of students in maintaining practice.ConclusionTwo years after participation in a MBSR training, many interviewees were still engaged in mindfulness practice contributing to both personal and professional changes. In light of the high clerkship demands, MBSR training could be a valuable addition to medical curricula, supporting medical students in developing necessary competencies to become well-balanced professionals. (shrink)

Este estudo trata de algumas relações possíveis entre as concepções dos filósofos Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, no tocante à constituição do Estado moderno e de um novo sujeito. Analisa-se o surgimento das artes de governo a que se debruça Foucault, com um enfoque voltado para a construção da subjetividade moderna. Ao mesmo tempo, examina-se o conceito de espírito cativo postulado por Nietzsche, em que um indivíduo é forjado pela modernidade em nome de uma suposta implantação da paz. Nesse sentido, (...) buscamos estabelecer algumas conexões entre a formação do Estado e do sujeito modernos, aquele visto como peripécia das artes que, nos últimos séculos, tem conduzido este. (shrink)

Os sentidos da paixão foram originalmente um curso livre que o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte (Funarte) promoveu no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba e que atraiu cerca de setecentas a mil pessoas em cada cidade. Prova da fertilidade do curso é este livro apaixonado. Nele, alguns dos mais brilhantes intelectuais brasileiros discutem desde o amor em Platão até a paixão em Pasolini, passando por Freud, Walter Benjamin e Clarice Lispector, o (...) que só comprova a riqueza de um tema que até então não havia sido objeto de um debate como este.ÍndiceApresentaçãoPor que tanta paixão? Adauto NovaesOS SENTIDOS DA PAIXÃOO conceito de paixão - Gérard LebrunSobre o medo - Marilena ChauiPlatão: as várias faces do amor - José Américo Motta PessanhaO CANTO DAS PAIXÕESA glória - Renato Janine RibeiroA inveja - Renato MezanA melancolia de Ulisses - Olgária MatosPaixão da igualdade, paixão da liberdade: a amizade em Montaigne - Sérgio CardosoA paixão dionisíaca em Tristão e Isolda - José Miguel WisnikO lenço e o caos - Jorge ColiPasolini: paixão e ideologia - Michel LahudA paixão de Clarice Lispector - Benedito NunesPoesia: a paixão da linguagem - Paulo LeminskiÉdipo e a paixão - Hélio PellegrinoO Dom de Édipo - Luiz Renato MartinsLou Andreas-Salomé: a paixão viva - Luzilá Gonçalves FerreiraA PAIXÃO REVOLUCIONÁRIAA alegoria da liberdade - Jorge ColiA paixão revolucionária e a paixão amorosa em Stendhal - Renato Janine RibeiroA PAIXÃO SILENCIOSARazão e paixão - Sérgio Paulo RouanetA psicanálise e o domínio das paixões - Maria Rita KehlBenjamin: política e paixão - Katia Muricy. (shrink)

O senso comum dá-nos motivos para acreditar que a identidade dos seres vivos naturais é diferente da identidade dos artefactos. Alegadamente, a identidade dos artefactos está dependente da forma que lhes é atribuída pelos seus criadores e não lhes vem de dentro, não é imanente. Digamos que é esta a distinção que, em geral, se presume entre “corpos vivos organizados” e “corpos artificiais organizados”. Ao presumir um ato construtivo humano, o corpo organizado artificial recebe de fora o seu princípio organizador (...) e o que define o seu uso. As obras de arte contam-se entre estes objetos assim como os instrumentos. No século XIX, algumas descrições sobre as manufaturas tinham chegado a uma definição de máquina como um corpo organizado dotado de moção interna, colocando assim o problema do estatuto das máquinas entre os artefactos. Não se estranha que um dos problemas recorrentes nas discussões filosóficas atuais sobre a técnica e a arte seja o do estatuto da dependência mental, intencional, dos artefactos. Essas discussões demonstraram que a dependência mental não pode ser avaliada sem clarificar a comunicação. Pode assim objetar-se aos autores exclusivamente preocupados com o tema restrito da intencionalidade da dependência mental o esquecimento da orientação comunicativa da produção, manual ou industrial, e do seu destino social. Com o presente estudo pretende mostrar-se como a herança platónica da mimésis, exemplificada com as “três camas” de República X, 597 b e ss., embora supondo uma dimensão comunitária, restritiva, do fazer técnico, está presente nos pressupostos de algumas versões teóricas modernas da técnica, da produção industrial e da arte. Clarificam-se as noções do artífice como produtor para a comunidade, do artefacto e da máquina na indústria para identificar os contrastes entre formas históricas distintas de compreender o fazer técnico e as correspondentes ressonâncias semânticas e teóricas. Seguidamente, caracteriza-se o discurso da crítica cultural, representado em alguns textos de Walter Benjamin, Theodor Adorno e Herbert Marcuse, como uma orientação teórica conservadora frente à autonomia da comunicação na modernidade, à expansão da produção industrial automatizada segundo diagramas e a sua aplicação aos produtos da arte. À luz de um escrutínio dos transmorfos da arte modernista, particularmente no DADA, revela-se como a arte explorou as colisões morfológicas resultantes da combinação entre motivos orgânicos, artísticos tradicionais e industriais para pôr a comunicação no centro do fazer artístico, desafiar a intencionalidade do autor e potenciar novas situações estéticas. O alcance das atitudes reativas perante o moderno, que o descrevem como unidimensional e redutor, fica assim limitado. Indo ao encontro das várias dimensões da remarcação do mercantil e do artístico nos transmorfos da arte conceptual, conclui-se este trabalho com a tese de que a comunicação artística, como sobrecodificação de vários media, tem a faculdade de redimensionar os emissores, destinatários e mensagens, mesmo quando tem lugar em meios de difusão estandardizados ou mercantilizados. (shrink)

"Quelles sont les origines de l'esthétique contemporaine, les raisons qui l'ont installée si durablement dans le paysage artistique et celles qui l'ont amenée à séduire un public toujours plus nombreux? Après avoir souligné l'incompréhension initiale du public, nous montrerons que le surgissement de mouvements artistiques comme Fluxus et, surtout, l'adoption par l'avant-garde artistique américaine de concepts de la philosophie analytique, ont été déterminants dans son avènement. L'insistance de cette nouvelle esthétique sur les objets et le langage a rencontré les fondamentaux (...) de notre "société du spectacle". Ainsi les intérêts industriels et artistiques ont-ils fusionné en un marché global de l'esthétique qui consolide leurs intérêts communs. Enfin, notre société individualiste a dénié toute autorité aux institutions pour juger de l'art. L'individu est maintenant souverain juge. C'est en cédant son privilège d'unique représentant de l'esthétique postmoderne que l'art contemporain a trouvé sa rédemption aux yeux du public.". (shrink)

En este artículo se indaga en las razones ideológicas que estuvieron en la base de la interpretación filosófica que hizo Arthur C. Danto de la obra artística de Andy Warhol, así como de los cambios que en esa trayectoria interpretativa llevaron a que, en el imaginario de Danto, Warhol transitara de ser un artista-filósofo a ser un artista presuntamente obsesionado con ensalzar la vida estadounidense.

Cicero and Wojtyla see the art of oratory as an integral part of the growth of mankind. Cicero considers communication as a fountain of noble action. At the same time, Wojtyla considers the word in its spiritual sense, elevating all human beings towards beauty. Both authors teach us that those who communicate with moral dignity and creativity construct a humanized culture.

Ce commentaire intégral des Conjectures de Nicolas de Cues manifeste toute la fécondité de l'oeuvre dans sa complexité. Il élucide l'art général des conjectures, en explore et approfondit les sources doctrinales (en particulier lulliennes) et scientifiques : optiques, mathématiques, biologiques et médicales... Il montre ainsi que la théorie cusaine de la connaissance constitue une hénologie des points de vue et met en évidence l'articulation du rapport entre la vérité, objet de toute recherche connaissante, et l'altérité, condition de tout être fini, (...) et notamment de l'homme. La vérité dans l'altérité se révèle alors comme condition de possibilité de tout ce qui est à partir de l'Un - ce qui constitue l'ordre de l'être - et comme condition de possibilité de toute pensée. Il s'agit, dès lors, de saisir la singularité de l'approche cusaine de la réflexion réciproque entre l'ordre de la pensée et l'ordre de l'être. Après avoir analysé le concept central de conjecture, entendu non comme une simple supposition, mais bien comme une connaissance inadéquate du vrai, la première partie déploie les principes de la nouvelle méthode, fondée sur l'analogie fondamentale entre mens humaine et mens divine. La découverte de ces principes nécessite l'exposition d'une théorie du nombre articulée à celle, d'inspiration proclusienne, des quatre unités (divine, intellectuelle, rationnelle et sensible). Cette première partie conduit à la mise en place de figures manuductrices, paradigmatiques pour notre connaissance. La seconde partie du commentaire explicite les exemples d'application de l'ars coniecturalis donnés par le Cusain en mathématiques, en philosophie naturelle et en anthropologie. Le lecteur découvrira ici comment les Conjectures engagent une philosophie de l'esprit et une philosophie critique, fondamentalement liées à une pensée de l'hétéronomie. (shrink)

Si la pensée de Georges Bataille, pensée limite, n'appartient exactement ni à la philosophie ni à la littérature, elle se tisse de l'une et de l'autre mobilisant en outre, suivant les époques, la sociologie, la psychanalyse, la mystique. Précaution ou jeu, face à la psychanalyse comme face à la philosophie, Bataille a toujours plaidé "coupable". Le sens de la faute, chez lui, est central: il détermine sa position à l'égard, de la pensée et des différentes disciplines qu'il mobilise. La faute (...) donne aussi le sens de ce qu'il a cherché au travers d'une communauté, dès ses premiers écrits (sur Sade notamment), et jusqu'aux ultimes (La Littérature et le mal). Au plus près des moments les plus noirs de son oeuvre et des questions théoriques les plus litigieuses qu'elle soulève, L'Art de la faute propose une lecture inédite de Georges Bataille, dans laquelle l'approche des écrits se veut autant biographique (autobiographique, même) que théorique. L'Art de la faute se tient où Bataille rencontre une lectrice singulière: le lieu du fantasme."--Page 4 of cover. (shrink)

"À la fin des années 1970, Michel Foucault a avancé le concept de « crise de gouvernementalité » pour approcher des phénomènes où la contestation de certains pouvoirs - religieux, politiques, disciplinaires... -, d'abord localisée, s'est élargie pour mettre en question un dispositif général de gouvernement, un ensemble de relations de pouvoir. Chaque fois s'y exprime quelque chose comme : « nous ne voulons plus être gouvernés ainsi ». C'est l'une des ambitions de cet essai que de montrer la fécondité (...) de ce concept pour éclairer des révoltes passées et présentes, pour compliquer et compléter les perspectives centrées sur la seule lutte des classes et celles qui se sont attachées à la construction de la démocratie, à la dynamique égalitaire et à l'institutionnalisation de ses formes. Il s'agit aussi de poser un diagnostic sur la crise actuelle de l'État néo-libéral, au sein duquel démocratie et libéralisme tendent à se dissocier et dont la vision de l'économie renvoie les dégâts sociaux et écologiques au rang d'externalités négatives. Il s'agit enfin et peut-être surtout de penser « un art de ne pas être trop gouverné » qui ne serve pas d'auxiliaire involontaire aux formes de dérégulation économique et de dévastation écologique, mais s'articule à un souci ici thématisé comme celui de « l'usufruit du monde »." -- [4ème de couv.]. (shrink)

In the Statesman Plato resourced to the paradigm of the art of weaving to define the technique that the good governor must possess. However, with this analogy Plato equated political activity with the most characteristic of women’s activities in Ancient Greece. In such a way, Plato recognized that the philosopher-king, as he had put forward in the Republic , should give way to an expert that, like women weaving, knows the technique to weave the social fabric well. However, Plato did (...) nothing more than propose a model that had already been put in Lysistrata’s mouth by Aristophanes, when ironically postulating a government headed by women, who had no match in the art of weaving. (shrink)

In the ontology of the artwork and its regimes of existence, Gérard Genette gives but little room to the theory and practice of restoration. However, restoration is seen in relation to the identity of the work itself and to its material and pragmatic temporality and anachronism. In the wake of Nelson Goodman, it is also understood as a form of actuation and implementaion of the aesthetic experience. Starting from these premises, the present essay intends to examine the relationship between Genette’s (...) and Daniel Arasse’s reflections on restoration and the history of art, highlighting their similarities and differences with Cesare Brandi’s theory of restoration and, therefore, pointing out their as yet undischarged debts to Sartre’s phenomenology of image. (shrink)

Excerpt from Les Arts de la Vie Et le Regne de la Laideur I Heure: La Bourse (collection des Minutes Parisiennes).es Oe A Vie e xèglî 0e A aiôétw. Fiflfiflflflflî1flflfl'lflfiflfiflfifififi. C\l' 'ab1eie a n g. About the Publisher Forgotten Books publishes hundreds of thousands of rare and classic books. Find more at www.forgottenbooks.com This book is a reproduction of an important historical work. Forgotten Books uses state-of-the-art technology to digitally reconstruct the work, preserving the original format whilst repairing imperfections present (...) in the aged copy. In rare cases, an imperfection in the original, such as a blemish or missing page, may be replicated in our edition. We do, however, repair the vast majority of imperfections successfully; any imperfections that remain are intentionally left to preserve the state of such historical works. (shrink)

In this study, we attempt to show how the "art of persuasion" delivers a new conception of method, one that makes it possible to resolve the practical problems imposed by grounding truth in evidence alone. In this way, we show that the different determinations of the art of persuasion that run through the eponymous text, describe the various modalities of a single doctrine of persuasion that substitutes the precept of evidence – without denying it – for the need to define (...) and demonstrate principles. (shrink)

La asociación entre arte y literatura puede rastrearse con facilidad en la cultura occidental desde la Antigüedad grecolatina. En un contexto literario muy marcado por la retórica, Luciano de Samosata apela a menudo, en obras de distinto registro e intención, al arte y a sus representantes como metáfora y referente de la tarea del literato, orador, sofista o escritor. El objetivo de este trabajo es revisar algunos de esos textos en los que Luciano, al amparo de símiles y (...) metáforas artísticas, reflexiona sobre la técnica necesaria en la creación literaria, pero, ante todo, sobre la debida aplicación del arte de la palabra; y, también, observar cómo la técnica retórica que preside su producción y utiliza para describir imágenes pintadas, también guía su destreza compositiva sea en piezas narrativas o dialógicas. (shrink)

Cicero and Wojtyla see the art of oratory as an integral part of the growth of mankind. Cicero considers communication as a fountain of noble action. At the same time, Wojtyla considers the word in its spiritual sense, elevating all human beings towards beauty. Both authors teach us that those who communicate with moral dignity and creativity construct a humanized culture.

Kant et Schelling ont fait valoir les droits de l’imagination productive comme pouvoir de fiction auquel toute connaissance est redevable. Pareille réhabilitation pourrait être une clef pour comprendre dans quelle mesure l’œuvre de Proust repose sur la ferme conviction que l’art est ce qu’il y a de plus réel et fait appel à une géométrie projective où Albertine apparaît comme centre générateur d’une « immense construction ».

One of the most mature achievements of the Cartesian philosophy is the aim to diffuse Descartes’ thought among a wider audience by presenting his philosophy in an encyclopedic way. A relevant contribution in this field is Pierre Sylvain Régis’s Système. Régis’s contribution consists both in reconciling the new scientific discoveries with les principes de Monsieur Descartes by combining them into a scholarly manual whose aim is to stimulate the ars inveniendi and in recognizing the relevance of Arnauld’s and Nicole’s L’art (...) de penser as manual of Cartesian logic. In an article published on the «Annali della Scuola Normale Superiore di Pisa», pp. 517-55: L’«Art de penser» nella logica del «Système» di Régis) I analysed Régis’s logic in order to point out that, even if L’art de penser represents its only source, La logique of the Système has not to be considered as a mere compendium of the Port-Royal Logique, but as a revision of the latter according to a specific philosophical system, characterized by the empirical interpretation of Descartes’s philosophy. In this paper I provide a synopsis of the comparison between the logic of the Système and the Logique of Port-Royal, in order to resume in a schematic way the results of my research. (shrink)

La 4e de couverture indique : "La Condition postmoderne, que Jean-François Lyotard publie en 1979, est très prémonitoire des mutations actuelles qui affectent l'éducation. La fin des " grands récits " qui légitimaient auparavant la production et la transmission du savoir invite à chercher ce qui reste désormais pour donner sens à l'éducation. C'est aussi à ceci que répond l'œuvre lyotardienne : l'état d'enfance, la faiblesse de celui qui ne sait pas encore et qui n'a pour seul recours que la (...) propre faiblesse des langages. Cette double faiblesse articule " l'in-humain ", résistance à une inhumanité productiviste qui dénie l'enfance et réduit les langages à une efficience communicationnelle du plus bas niveau. Rappeler cet état d'enfance, condition de la pensée et de l'apprentissage : tel est ce dont témoignent les arts, l'écriture littéraire ou philosophique, et tel pourrait être ce que toute éducation ne saurait oublier.". (shrink)

Si le cercle des « Méditateurs » a abandonné l’exposition de l’art pour le rendre vivant, ce n’est pas sans se heurter à des paradoxes indépassables qui sont en fin de compte ceux de l’art romantique dans ses visées socio-politiques. Le télescopage du passé et de l’avenir se traduit dans leur démarche par la restauration de l’âge d’or grec ; cet art qui se veut être une action politique est avant tout un appel à la pureté.

Neste trabalho analisamos a dinâmica da representação política não eleitoral de demandas indígenas em campanhas realizadas pela ONG Greenpeace Brasil da organização Mobilização Nacional Indígena (MNI). Nosso objetivo é identificar táticas de comunicação on-line a partir de conteúdos publicados pelas organizações em suas fanpages na rede social Facebook, entre março e agosto de 2016, período de intensificação de discussões sobre o licenciamento ambiental para a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que alagaria parte do território Munduruku, no (...) Pará. Identificamos as principais demandas defendidas por Greenpeace e MNI e características das ações considerando as categorias Information politics, Symbolic politics, Leverage politics e Accountability politics. (shrink)

L’homélie liturgique a mauvaise réputation, alors qu’elle continue de toucher chaque dimanche une foule de personnes et de constituer la principale nourriture de la foi de nombreux fideles. L’essai énonce quelques réflexions issues de la pratique et de l’enseignement de l’homilétique, afin de faire de la prédication un lieu de proposition de la foi, au service d’une ≪ pastorale d’engendrement ≫. Le prédicateur est comme mandate par sa communauté pour fréquenter le Seigneur en sa Parole puis partager celle-ci cordialement. S’il (...) parle de manière vraie, intelligente, vivante et positive, l’activité homilétique deviendra une sorte d’accompagnement spirituel communautaire auprès d’assemblées contemporaines les plus diverses. (shrink)

En unos tiempos donde se cuestiona la utilidad de la Lógica dentro de los planes de estudio de Filosofía, llega, como maná caído del cielo, esta pequeña guía sobre argumentación y retórica de José Miguel Sagüillo. Pocas veces se han expresado tantos conceptos lógicos con tal claridad en un espacio tan breve. Sin duda, el libro constituye una herramienta pedagógicamente impecable para profesores y alumnos de Lógica, Retórica o Teoría de la Argumentación y una fuente de información imprescindible para el (...) ciudadano de a pie que tenga cierta querencia por el buen razonar y trate de evitar sucumbir a las sutiles garras de la manipulación retórica. Además, este pequeño tratado deja sin excusas a los que pretenden denigrar a la Lógica calificándola de incomprensible para los que son más diestros en las letras que en las ciencias o desconectada del campo de la Filosofía. (shrink)

El presente volumen incluye la edición crítica, acompañada de un completo estudio introductorio, del Arte de bien morir, texto en prosa sin autor declarado, y de La contienda del cuerpo y alma, una composición en verso firmada por Antón López de Meta. Ambas obras integraban un mismo libro destinado a preparar al hombre para enfrentar su tránsito final hacia la vida eterna y forman parte de la tradición del Memento mori.

El problema ecológico no es nuevo, ha acompañado toda la historia reciente de la humanidad. Sin embargo, lo que es nuevo es el alcance que ha tenido desde la modernización tecnológica e industrial de los siglos XIX y XX y que, si los indicios y la información no son engañosos, amenaza con convertirse en un desastre para toda la humanidad en el siglo XXI. El informe de la ONU de la Conferencia sobre el Cambio Climático, del año 2007, y recientemente (...) el desastre nuclear de Fukushima aportan evidencias en esta dirección. ¿Cómo se llegó a esa problemática, cómo evolucionó el saber al respecto y cómo se deja justificar convincentemente la actuación humana y social? ¿Qué puede hacer un individuo para proyectar una vida más sostenible? ¿Qué es el Antropoceno? ¿Es posible construir una sociedad ecológica y solidaria? Estas y otras preguntas se abordan desde la reflexión filosófica en el presente artículo. (shrink)

En este ensayo propongo una aproximación al contenido de Del arte de la guerra de Maquiavelo desde la pregunta por el enemigo: ¿quién es el enemigo en Del arte de la guerra? ¿Quién es el adversario del ejército que Maquiavelo busca organizar en el libro? Dentro de la literatura secundaria sobre el florentino identifico tres tipos de respuesta a esta pregunta, lo que llamo aquí tres diferentes manifestaciones del enemigo. Según estas lecturas, el enemigo de la milicia maquiaveliana (...) es a) el cristianismo, el modo de vida instituido por esta religión; b) lo imprevisible, los accidentes cuya ocurrencia no se puede anticipar, es decir, la fortuna, y c) los grandes, cuyo deseo es el de dominar al pueblo. (shrink)

Résumé Après la première exposition « du vide » d’Yves Klein, nombreux sont les artistes à avoir proposé des expositions en apparence vide. Dans les années 2000, elles sont l’objet d’un intérêt nouveau de la part de commissaires. Leur auto-réflexivité interroge sur le geste curatorial et sa dimension iconoclaste. La disparition de l’œuvre concourt à une mise en valeur du lieu institutionnel, voire à son image de marque. En offrant une nouvelle visibilité, ces expositions posent la question de la disparition (...) de l’œuvre comme corollaire de l’invention d’un véritable dispositif socio-symbolique. (shrink)

Este artículo es una breve presentación de mi estudio de la obra de Gadamer durante el nacionalsocialismo, que se concentra en exponer el análisis de dos de sus publicaciones sobre Platón, significativas en el marco de las coyunturas políticas del nazismo. El propósito del estudio es contribuir a la investigación de las formas específicas de la filiación al nazismo por parte de los filósofos del nacional-conservadurismo alemán, aquellos que, no siendo nazis, dieron sin embargo su apoyo al régimen de formas (...) muy variadas, no doctrinarias, sino altamente "sugestivas". En este sentido, se puede observar cómo el recurso hermenéutico de la alusión, que es muy productivo en los procesos de recepción de los clásicos, se puso en este caso al servicio del nazismo, que no debe reducirse a sus formas más burdas y dogmáticas, sino entenderse como un proyecto que integró a unas élites más ilustradas. (shrink)

Desde un marco lingüístico funcional y cognitivo, se estudia el efecto de los preverbios añadidos en un Verbo de Manera de Moverse: volare. El corpus se establece desde toda la obra poética de Ovidio a partir del estudio de la diferencia semántica y gramatical de volare en forma simple y compuesta y la alteración de la telicidad y transitivación de las cláusulas.El latín es una lengua de marco por satélite y por lo tanto la añadidura de preverbios corroborará o no (...) las hipótesis establecidas acerca de sus efectos. (shrink)

In this article I will try to show that economic inequality, the militarization of states, hatred and violence are the main causes of most armed conflicts. By supporting my argument upon a line originated in the East, but which is not unknown in Western thought, I propose to go on researching both Gandhian pacifism and some values consciously cultivated by Buddhism, such as the value of universal compassion, which are very important to strengthen a culture of peace.

Cet essai sur Michael Walzer, l'un des chefs de file du communautarisme américain, se présente comme une discussion critique de la conception spécifiquement communautarienne de l'auteur des ¤¤Sphères de justice¤¤. Pour le philosophe et ethicien M. Hunyadi le modèle de Walzer s'avère impuissant à relever un défi comme le multiculturalisme.

La compréhension de l’œuvre de John Toland suppose qu’on étudie ses différentes stratégies d’exposition. Il faut distinguer entre une première tentative de propagande ouverte, puis le choix de l’art d’écrire au sens que lui donne Leo Strauss, enfin le repli des dernières années sur la communauté ésotérique. Cette étude souligne que Toland a réfléchi les modalités de la communication de sa philosophie et a tenté de répondre à une question importante : comment une hétérodoxie peut-elle s’exposer dans l’espace public?

Aunque la cuestión de la licitud de la guerra no se plantee para Maquiavelo, como no lo hace para la mayoría de los pensadores italianos de principios del siglo XVI, el componente ético no está ausente de la reflexión maquiaveliana en El arte de la guerra. De hecho, junto al aspecto técnico de la creación de una milicia de ordenanza y sus diversos modos de combatir en el campo, sin embargo, se encuentran estrechamente vinculadas a los requisitos políticos de (...) una república virtuosa las fundamentales exigencias éticas tanto en las cualidades morales de los ciudadanos-soldados como en la virtud de los comandantes y en la rectitud de los dirigentes políticos que los reclutan y emplean en las operaciones militares. Esto se evidencia, particularmente, en las partes introductoria y final del tratado. (shrink)

This scarce antiquarian book is a facsimile reprint of the original. Due to its age, it may contain imperfections such as marks, notations, marginalia and flawed pages. Because we believe this work is culturally important, we have made it available as part of our commitment for protecting, preserving, and promoting the world's literature in affordable, high quality, modern editions that are true to the original work.

Par l'auteur de la Soft-Idéologie, un éclairage total des moyens actuels de censure de masses. La face obscure de la société mondiale du tout-communication enfin révélée dans ses moindres détails. Pourquoi les convictions de ceux que l'on appelle les " élites " ne séduisent plus les masses? Comment une guerre idéologique, que les libéraux avaient l'habitude de remporter, a finalement basculé en faveur du camp conservateur? En quoi les nouvelles technologies ont-elles été les premiers outils de ce renversement? Pour comprendre (...) ce phénomène à l?œuvre, François-Bernard Huyghe part d'un constat : la gestion économique de droite alliée à des références morales de gauche se heurtent au mécontentement populaire.0Ce qui ne serait rien si ce couple ne menait à l'effondrement de la crédibilité des appareils politiques, culturels et médiatiques. C'est donc à une " crise de la séduction " à laquelle nous assistons, et dont Emmanuel Macron est l'avatar. Les promoteurs de " la société ouverte " ont accumulé des erreurs qui ont non seulement conduit à leur effacement, mais ont aussi détruit un logiciel idéologique qu'il leur faudra, à terme, renouveler.0Diagnostic lucide et sans concession, ce livre est aussi le savant exposé des moyens mis en œuvre par les deux camps idéologiques pour imposer leur hégémonie. (shrink)

Ce livre a pour objet principal de décrire le sport en tant qu’art de vivre. L’art de vivre pose la question de la vie bonne, du sens, de la qualité de vie. Jadis, les Hellènes en avaient déjà soulevé l’importance d’un point de vue philosophique et pratique. Ainsi, la quête de cette vie bonne n’est possible que si elle prends en compte la dimension du soin du corps. Notre tradition occidentale a trop souvent éliminé la corporéité, le besoin de prendre (...) soin de son corps. Les maladies actuelles de la civilisation (stress, dépressions,...) en sont la preuve. Or, le corps est notre manière primaire d’être-dans-le-monde. L’art de vivre est également synonyme d’harmonie, de juste mesure, de dialogue avec l’environnement. Le sport en tant qu’art de vivre n’a pour dire pas de but; il est le but. Ce qui compte, ce n’est pas de penser en termes de quantité ou d’efficacité, mais en termes de qualité, de bien-être. La manière dont Marc Van den Bossche aborde le sport en tant qu’art de vivre est novatrice. En effet, rares sont les auteurs qui ont présenté l’art de vivre avec cette dimension du soin du corps, ou bien le sport nécessite de performances. (shrink)

This is a brief guide to learn about our environment, from front-page news to controversial topics such as euthanasia and surrogate motherhood, and other more thorny ones such as death, life, love or grief. Everything you will find in these pages, written by the professor of Ethics and Philosophy, focuses on a single maxim: learning to live in harmony with oneself and the environment, avoiding empty speculation and empty talk, something that can only be achieved if we learn to think (...) for ourselves. "Everyday life is complicated because we have divinized the means and impoverished the ends. We should love ourselves more and contemplate others as companions on the same journey, distancing ourselves from the deified power and imbecility that surrounds us," summarizes the philosopher, pointing out the lack of critical judgment and common sense that lead us to be permanently mediatized and deceived. (shrink)

Excerpt from L'Art de Sentir Et de Juger en Matière de Goût Nous 'zivons' employé trois especes de papier _à la réimpres'sion de ce livre; ce qui forme trois éditions. La premiere, de luxe et tirée àtrès petit nombre sur du papier Velin.' About the Publisher Forgotten Books publishes hundreds of thousands of rare and classic books. Find more at www.forgottenbooks.com This book is a reproduction of an important historical work. Forgotten Books uses state-of-the-art technology to digitally reconstruct the work, (...) preserving the original format whilst repairing imperfections present in the aged copy. In rare cases, an imperfection in the original, such as a blemish or missing page, may be replicated in our edition. We do, however, repair the vast majority of imperfections successfully; any imperfections that remain are intentionally left to preserve the state of such historical works. (shrink)